quinta-feira, 25 de agosto de 2011


A IV Conferência Municipal de Juventude de Niterói será aberta nesta sexta-feira (05/08), as 17h, na Câmara Municipal de Niterói, na Avenida Amaral Peixoto, 625, Centro e prossegue no sábado (06/08), a partir de 08h, no auditório da UniLaSalle (Rua Gastão Gonçalves, 79, Santa Rosa). O evento aborda o tema Paz sem voz não é paz.
A conferência é um espaço amplo e democrático voltado para a sociedade civil e representantes do governo debaterem e trocarem experiências sobre a participação do jovem na sociedade e as políticas públicas voltadas para eles. O evento se organiza em rodas de debates de onde futuros projetos sairão para serem entregues às autoridades. Qualquer pessoa pode participar do evento. O cadastramento será realizado, nos dois dias de evento, no local, uma hora antes do início.
Programação
Dia 5 de Agosto de 2011
17h - Início do Credenciamento na Câmara Municipal de Niterói
18h - Leitura e Aprovação do Regimento Interno - Auditório da Câmara Municipal
Endereço: Av. Amaral Peixoto, 625 - Centro
Dia 6 de Agosto de 2011
8h às 11h - Credenciamento
9h - Abertura e Painel de Convidados
11h - Início dos Grupos de Trabalho:
I - Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Regional;
II - Plano Nacional de Juventude : Prioridades 2011/2015;
III - Articulação e Integração das Políticas Públicas de Juventude;
IV - Política Municipal de Juventude - Perspectivas e Desafios.
13h - Almoço
14:30h - Início da Plenária Final
Endereço: Rua Gastão Gonçalves, 79 - Santa Rosa

UERJ

 Downloads:




-Dicas

Quando as provas vão se aproximando é sempre o mesmo desespero. Os alunos não param de perguntar as matérias que vão cair nesse ou naquele vestibular. Em nenhum outro momento do ano percebemos tanto empenho por parte deles!

Mesmo sabendo que os professores não possuem “bola de cristal”, conversei com alguns para buscar algumas dicas que pudessem orientar nossos alunos. Então hoje estou postando as dicas dos assuntos que mais apareceram nas últimas provas dentro de cada disciplina. Amanhã teremos dicas sobre a prova em si e alguns cuidados que os vestibulandos devem ter durante a realização da mesma.

O professor de geografia Fábio Tadeu acredita na necessidade dos alunos estarem atentos às últimas notícias sobre a crise global, seus desdobramentos e as medidas adotadas pelos governos para solucioná-la. A crise do liberalismo pode, inclusive, ser utilizada em questões interdisciplinares com a história. Além disso, destacou também a possibilidade de aparecem aspectos do estado e do município do Rio de Janeiro.

Em relação a história, o professor Leonardo Arruda lembrou que nos últimos anos a prova tem sido majoritariamente de geografia. Mesmo assim, sugeriu que os alunos dessem uma rápida estudada em três assuntos que ainda não foram trabalhados nas aulas regulares: Era Vargas(1930/45) e ditadura militar (1964/85) no caso de Brasil e guerra fria (história geral) com possíveis referências interdisciplinares à geopolítica atual.

Falando sobre a interpretativa prova de Língua Portuguesa o professor Paulo Sérgio foi direto: - Pode colocar para os alunos estudarem “valor semântico das conjunções” e “sofisma”.

Em biologia o professor Leandro Azeredo sugeriu que os alunos estudassem “metabolismo energético”, “ácidos nucléicos” e ecologia. Além disso, pediu para que os alunos tivessem muito cuidado nas interpretações gráficas.

Estequiometria, deslocamento de equilíbrio químico, tabela periódica e propriedades das ligações químicas foram os assuntos listados pela nossa querida professora Olinda (Química).

Já para a prova de física, o professor Nelson lembrou alguns assuntos que aparecem todos os anos: leis de Newton, energia mecânica e eletrodinâmica.

Nosso diretor e professor de matemática Ricardo Camelier também deu a sua contribuição. Progressão aritimética (PA), progressão geométrica (PG), áreas e volumes, análise combinatória e probabilidade são assuntos que, segundo ele, aparecem bastante. (fonte: colégio ogi)

ENEM 2011

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DICAS

 O Enem será realizado nos dias 22 e 23 de outubro. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio:


  • ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, filosofia e sociologia;
  •  ciências da natureza e suas tecnologias: química, física e biologia;
  •  Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação: língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação;
  •  Matemática e suas tecnologias: matemática.


   Para a realização das provas o candidato deverá usar somente caneta com tinta esferográfica preta.

As provas terão início às 13h. No dia 22 de outubro serão realizadas as provas de Ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. No dia 23 serão realizadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. As provas terão 5h30 de duração. O candidato só pode entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova.

O Inep recomenda que os candidatos cheguem no local de prova ao meio-dia (horário de Brasília). É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas. Quem não tiver o documento deverá apresentar Boletim de Ocorrência emitido no máximo 90 dias antes da data da prova e se submeter a uma identificação especial e preenchimento de formulário próprio.

O que não pode

O edital proíbe ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.

A redação

A redação do Enem é corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 300 pontos ou mais na nota atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1000), a redação passará por uma terceira correção, realizada por um supervisor.

A nota atribuída pelo supervisor substitui a nota dos demais corretores. De acordo com o edital, o Inep considera que a metodologia empregada na correção das redações contempla recurso de ofício.

Será atribuída nota zero à redação: que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo; sem texto escrito na folha de redação, que será considerada "em branco"; com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará "texto insuficiente"; Linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas; com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada "anulada".



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Edson Luiz, Herói Nacional


Edson Luís de Lima Souto (Belém24 de fevereiro de 1950 — Rio de Janeiro28 de março de 1968) foi um estudante secundarista brasileiro assassinado pela Polícia Militar durante um confronto no Restaurante Calabouço, centro do Rio de Janeiro. Edson foi o primeiro estudante assassinado pela Ditadura Militar e sua morte marcou o início de um ano turbulento de intensas mobilizações contra o regime militar que endureceu até decretar o chamado AI-5.
Nascido em uma família pobre, iniciou os estudos na Escola Estadual Augusto Meira em Belém do Pará. Mudou-se para o Rio de Janeiro para fazer o segundo grau no Instituto Cooperativo de Ensino, que funcionava no restaurante Calabouço.

Dia de sua Morte
No dia 28 de março de 1968, os estudantes do Rio de Janeiro estavam organizando uma passeata relâmpago para protestar contra a alta do preço da comida no restaurante Calabouço, que deveria acontecer no final da tarde do mesmo dia[3].
Por volta das dezoito horas, a Polícia Militar chegou ao local e dispersou os estudantes que estavam na frente do complexo. Os estudantes se abrigaram dentro do restaurante e responderam à violência policial utilizando paus e pedras. Isso fez com que os policiais recuassem e a rua ficasse deserta. Quando os políciais voltaram, tiros começaram a ser disparados do Edifício da Legião Brasileira de Assistência, o que provocou pânico entre os estudantes, que fugiram.
Os policiais acreditavam que os estudantes iriam atacar a Embaixada dos Estados Unidos e acabaram por invadir o restaurante. Durante a invasão, o comandante da tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, atirou e matou o secundarista Edson Luís com um tiro a queima roupa no peito. Outro estudante, Benedito Frazão Dutra, chegou a ser levado ao hospital, mas também morreu.

O Instituto Cooperativo de Ensino situava-se em um anexo do restaurante Calabouço e era chamado pelos militares de "Instituto Comunista de Ensino". Ali estudavam jovens mais pobres, como o próprio Edson, que se alimentavam no restaurante, com preços mais baixos, sendo que muitos trabalhavam também no local.

No restaurante também se situava a União Metropolitana de Estudantes (UME).

O restaurante era palco de protestos contra a má qualidade da refeição servida pelo governo e pela conclusão das obras do local, por isso o Calabouço era visto pelo regime militar como um foco de agitação estudantil. Quem liderava os protestos era a Frente Unida dos Estudantes do Calabouço (Fuec). Não demorou muito para se tornar o local de organização de manifestações contra a ditadura.

Corpo de Edson Luiz cercado por estudantes

Calabouço
O Restaurante Central dos Estudantes foi inaugurado em 1951, como parte da política populista de Getúlio Vargas. O restaurante oferecia comida a baixo custo para estudantes de baixa renda no Rio de Janeiro.

Em 1951, o restaurante foi inaugurado na antiga sede da UNE, na Praia do Flamengo, mas no ano seguinte foi transferido para a Avenida Infante Dom Henrique. O apelido Calabouço foi dado, pois corria a história de que o local havia sido uma prisão de escravos. Nessa época, o restaurante pertencia ao Ministério da Educação, mas era administrado pela União Metropolitana dos Estudantes (UME).

Com o Golpe Militar de 1964, o restaurante foi fechado por três meses e reabriu sob o controle dos militares. Em 1967, o governo do Estado da Guanabara, sob pretexto de uma urbanização da região, anuncia a demolição do Calabouço, o que gerou batalhas entre a polícia e os estudantes. Foi então proposto pelo governador que o restaurante fosse reconstruído em outro local. Contudo, a demolição acabou acontecendo sem que o novo estivesse pronto. Em protesto a isso, os estudantes organizaram três meses de "pendura" em famosos restaurantes do Rio de Janeiro, até que fosse anunciada a abertura do calabouço. O restaurante foi entregue sem que tivessem terminado as reformas, o que deixava o local com péssimas condições de higiene. Foram as manifestações pelo término das reformas e pela melhor qualidade da comida que geraram os protestos que resultariam na morte de Edson Luís. Depois da invasão, a PM destruiu o Calabouço e o restaurante foi fechado definitivamente.

Sua Morte deu inicio a marcha dos Cem mil 



   Logo pela manhã, os participantes da passeata já tomavam as ruas do bairro da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. A marcha começou às 14h, com cerca de 50 mil pessoas. Uma hora depois, esse número já havia dobrado.
Além dos estudantes, também artistas, intelectuais, políticos e outros segmentos da sociedade civil brasileira engrossaram a passeata, tornando-a uma das maiores e mais expressivas manifestações populares da história republicana brasileira.
Ao passar em frente à igreja da Candelária, a marcha interrompeu seu andamento para ouvir o discurso inflamado do líder estudantil,Vladimir Palmeira, que lembrou a morte de Edson Luís e cobrou o fim da ditadura militar.
Tendo à frente uma enorme faixa, com os dizeres: "Abaixo a Ditadura. O Povo no poder", a passeata prosseguiu, durante três horas, encerrando-se em frente à Assembléia Legislativa, sem conflito com o forte aparato policial que acompanhou a manifestação popular, ao longo de todo o seu percurso.


Marcha dos cem mil, a maior na ditadura !





Manchetes da Época :

Ano 1968

PM Mata Estudantes Durante Invasão (Correio da Manhã)

Assassinato (Correio da Manhã)

Assassinato Leva Estudantes A Greve Nacional (Jornal do Brasil)

Polícia Mata Estudante (Diário de Notícias)

A Ordem Era Quebrar Tudo: PM Acabou Massacrando Estudante
(Diário de Notícias)

Negrão Demite Superintendente Da Polícia E Promete Apurar Tudo
PM Fuzila Estudante No Cabouço (O Jornal)

Polícia Mata Estudante – Morte No Calabouço – Uma Patrulha Da PM Abriu Fogo Contra Os Estudantes No Calabouço – Com Um Tiro No Coração Morreu O Jovem Nélson Lima Souto De 17 Anos – Assembléia Reunida – O Corpo Do Jovem Foi Para A Assembléia Legislativa, Que Se Reuniu Em Sessão Permanente – A Tensão Deu Origem A Sucessivos Incidentes – Negão Pune Culpados – O Governador Negrão De Lima Reuniu O Secretariado E Afirmou Que A Tranqüilidade Será Imediatamente Restaurada E Os Culpados Punidos (Última Hora)

PM Mata Estudante A Bala Na Rua (Última Hora)

Nélson Morreu Nos Braços Dos Companheiros (Última Hora)

Milhares De Pessoas No Funeral Do Estudante (O Dia)